quarta-feira, 27 de março de 2013

Resident Evil 6 - Análise


    Depois de muitos anos de espera final, no ano passado saiu o novo Resident Evil. Com grande expectativa e com cotação de jogo do ano, a decepção foi grande. O game ficou muito mas muito abaixo do esperado para um game da categoria e da fama que Resident Evil conquistou.
    O game em si inovou em vários aspectos, mas a Capcom desagradou em diversos outros. Começando pelos gráficos que não ficaram lá essa coisas, a jogabilidade ganhou alguma melhoria com bastante interação, possibilitando o personagem nocautear os inimigos com golpes sem precisar gastar uma bala. Mas os "bugs" nos cenários, muitas vezes apertados e desajeitados, deixam as interações muito confusas, pois em alguns pontos o seu personagem juntamente com seu parceiro e vários outros inimigos disputam espaço dentro de salinhas e áreas totalmente sem sentido, tornando o jogo cansativo e enjoado.
    Um ponto positivo e inovador é o modo campanha, que conta com 4 personagens diferenciados. Leon, Chris e Jake. Cada um com um parceiro diferente que torna cada campanha única e diferenciada, contando uma história que proporciona o cruzamento de ambas campanhas, incentivando o fechamento de cada campanha para o total desfecho da história. Ao virar com todos a campanha de Ada é desbloqueada.
   
     Cada campanha tem seus aspectos únicos e se diferenciam tanto que parecem três jogos diferentes. 



*Leon tem a história mais próxima das tradicionais tramas da franquia, com quebra-cabeças e pontos que relembram muitas cenas dos jogos anteriores da série. Helena é a parceira de Leon, sendo uma nova personagem a se inserir na trama da capcom.




*Chis tem uma campanha bem diferenciada, focada nos combates armados e tiroteio, e em alguns pontos do jogos há impressão de se estar jogando Gears of War. Piers é o parceiro de Chris, ele é integrante da equipe BSAA onde Chris é capitão e também é novo na série.





*Jake também dispõe de campanha com aspectos diferenciados, pois como ele é filho de Wesker(tradicional inimigo dos jogos anteriores) tem poderes especiais e golpes mutantes. Sherry é a parceira de Jake, ela já apareceu antes na série em Resident Evil 2 e agora é uma agente federal.







*Ada é uma tradicional personagem da franquia e tem uma campanha extra ao termino das missões anteriores. Sua história também é diferenciada e conta muitos detalhes para o desfechamento da história e muitos esclarecimentos. Ela não tem um parceiro no modo single player mas no cooperativo Hunk, outro personagem já tradicional, se junta a ela.



    No geral dá pra se dizer que o game ficou bonzinho, pelo menos pra quem é fã da franquia, mas para um crítico este jogo ficou terrível. Sem contar os bugs na jogabilidade, existem partes inaceitáveis no decorrer das campanhas, como cenas de perseguição de carros e motos que mais parece um jogo de corrida de PS1. Os zumbis com lança-mísseis, metralhadoras e pilotando helicóptero também descaracterizaram muito a chamado da Resident Evil Original. Outra furada inaceitável é na campanha cooperativa da Ada, existem vários pontos onde ela usa um gancho de elevação para transpor obstáculos e seu parceiro nestas partes simplesmente se teletransporta para o ponto onde ela foi, terrível.
    Pra quem acompanha a série desde seu inicio e é admirador da franquia criada pela Capcom, não dá para aceitar e nem entender o porque de tamanha displicência em um jogo do porte de Resident Evil 6. Talvez a gana por lançar o jogo de uma vez ou falta de verba e pessoal competente tenha levado essa magnífica produtora de games ter se queimado tanto.

Avaliação final: 7.5 (como grande fã da franquia)  

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