quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sony X Microsoft: A batalha continua


Sony e Microsoft esquentam a briga agora nos consoles da oitava geração dos games, com a chegada do PlayStation 4 e Xbox One, com previsão para o final deste ano. A batalha que já se trava deste que a Microsoft entrou definitivamente no mercado dos games, coloca o tradicional favoritismo da Sony mais uma vez à prova.
Lançamento oficial do novo console da Microsoft ocorreu esta semana, revelando vários detalhes e matando a curiosidade dos gamers por todos o mundo(conforme imagem acima). Já o lançamento oficial da nova plataforma da Sony ocorrerá somente na E3, maior feira de games do mundo, que ocorrerá dos dias 11 a 13 de Junho em Los Angeles. Somente após a E3 todos os detalhes de ambas plataformas serão revelados, assim como as datas confirmadas de lançamento, expectativa de preços e previsão de games.
Abaixo uma tabela de comparação fornece um auxílio fácil para análise de hardware, interface, compatibilidade e outras características de ambos os sistemas.
CaracterísticaPlayStation 4Xbox One
Drive ÓticoBlu-Ray/DVDBlu-Ray/DVD
Game DVRSimSim
RAM8GB GDDR58GB DDR3
CPUSingle-chip x86 AMD "Jaguar" processor, 8 cores8 Core Microsoft custom CPU
ArmazenamentoÀ confirmar*500 GB Hard Drive
Second ScreenPS VitaSmartGlass
Armazenamento em nuvemSimSim
Instalação Obrigatória dos jogosÀ confirmar*Sim
Conexão com a Internet ObrigatóriaNãoSim
Permissão de uso para jogo usadoÀ confirmar*Sim
Compatibilidade com versões anterioresNãoNão
Cross Game ChatSimSkype
Controle de movimentosDualShock 4, PlayStation EyeKinect 2
Comandos de vozÀ confirmar*Sim
Serviços por assinaturaÀ confirmar*Xbox Live
USBUSB 3.0USB 3.0
Live StreamingÀ confirmar*À confirmar
Preservação de reputaçãoTroféu será portadoConquista vai ser portada
Conecção WebEthernet, IEEE 802.11 b/g/nGigabit Ethernet, WiFi
BlueToothBluetooth 2.1 (EDR)Bluetooth 2.1 (EDR)
ConexõesHDMI (4K Support) , Analógica (Component, RCA), saída ópticaHDMI entrada e saída(4K support), saída óptica
Confira o vídeo oficial da Sony lançado recentemente revelando alguns poucos detalhes do PS4

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Star Trek: The Video Game - Análise

O novo game da famosa série Star Trek chega a princípio trazendo a história do último lançamento dos cinemas, mas é decepcionante. Com divulgação da Paramount Digital Entertainment e Namco Bandai e produção da Digital Extremes, este parece ser um jogo sem pretensão alguma.
Com os dois mais famosos personagens da série, Capitão Kirk e Spock, o game se desenrola em meio à uma trama armada pelos Gorn, alienígenas tradicionais inimigos na série. A interpretação dos heróis da saga se dá pelos mesmos atores que interpretam o filme, Chris Pine e Zachary Quinto, Capitão Kirk e Spock respectivamente, com dublagem dos próprios atores no game. Inclusive o sons e efeitos são um dos poucos elementos do jogo que podem ser considerados como aceitáveis.
Os gráficos também ficaram bons e com detalhamentos e texturas impressionantes, mas é apenas isso. O desenrolar da história é bem estranha e as missões muito fracas, desmerecendo bastante os emblemáticos personagens da consagrada série Star Trek. Animações terríveis, combates maçantes, puzzles repetitivos e vários erros desenfreados desgastam e tornam o game chato e ruim de jogar.
A mecânica de tiro terceira pessoa que é o foco principal no game ficou muito fraca. O tiroteio com todo tipo de metralhadora alienígena, escopetas, rifles e arminhas de laser não são apenas banais em sua performance, elas são muito mau elaboradas, sem sentido e cansativas,com uma espécie de tecnologia alienígena que é difícil até mesmo distinguir. Durante o jogo, sempre é necessário parar e analisar absolutamente tudo na sua volta com o Tricorder, para ver através de paredes, descobrir inimigos, painéis de controle para hackear e orientar o caminho.
Enfim, a jogabilidade ficou ruim demais, o desenrolar da história é chato e o jogo em sua totalidade ficou maçante, fazendo até o maior fã da série ter que se esforçar muito para continuar a aventura. Pra quem já curte a saga de Star Trek até vale a pena conferir, mas com certeza não dá pra se empolgar muito, infelizmente, pois este título tinha tudo para ser um grande game.

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

Avaliação Final: 3.5

Dead Island Riptide - Análise

A sensação que foi o Dead Island em 2011, tem sua continuação em Dead Island Riptide, com publicação da Deep Silver e desenvolvimento da Techland, a mesma parceria do anterior. Embora tenha sido um dos jogos mais esperados neste semestre, o game ficou bem abaixo do que se almejava, trazendo várias novidades mas sem correção das falhas do primeiro.
O game em si ficou bom, mas não dá pra considerar um jogo extraordinário, e além disso também se trata de um game focado para o público do gênero survivor horror, ou seja, é necessário gostar de tensão e  nervos a flor da pele. Vários elementos que tinham ficado fracos no game anterior não sofreram qualquer tipo de melhoria. Por exemplo, a qualidade dos vídeos durante a história do jogo continuam deploráveis e os gráficos gerais ficaram exatamente os mesmos. Dá até para considerar Dead Island Riptide como uma expansão do seu antecessor ou extrapolando até uma DLC.
A história é a continuação do primeiro Dead Island, então a busca pela sobrevivência e fuga da ilha são o objetivo principal. Os personagens principais continuam os mesmos incluindo um novo, somando-se cinco personagens jogáveis, cada um com suas especialidades e atributos. Na maior parte da ilha o trasporte precisa ser feito por barco, pois grande parte da ilha está inundada, e pode ficar ainda mais quando começa a chover. Os objetivos continuam bem semelhantes, mas há muitos novos tipos de zumbis, que são uma espécie de chefões em cada capítulo.
A jogabilidade também continua praticamente a mesma, mas alguns pontos foram aprimorados e outros são novos. Os personagens principais do jogo agora enfrentam juntos algumas missões cooperativas no modo single player, o que antes ocorria apenas no multi player. Estas interações incluem proteger bases de sobreviventes contra hordas de zumbis, embora seja um elemento novo, empolgante e legal, em muitas vezes o jogo fica chato e travado, pois quando dezenas de zumbis surgem ao mesmo tempo se somando aos companheiros de luta, os cenários se tornam apertados e o jogo fica bem comprometido e sem propósito.
O fator louvável no novo Dead Island é o fantástico arsenal disponível, o que já era grande e agora ficou maior. As armas de fogo que no primeiro jogo da série eram fracas e bem ineficazes, agora tornaram-se bem melhores e diversificadas, incluindo pistola, escopetas, fuzis, snipers e muito mais. A variedade de granadas ficou bem grande também, além da inclusão de minas de aproximação, que são super eficazes contra infestações de zumbis. A diversidade de armas de combate corpo a corpo foi bem ampliado também e as modificações ficaram ainda melhores, podendo-se criar armas fantásticas, como um taco de baseball com uma serra circular na ponta.
Enfim, é um jogo indispensável pra quem jogou o primeiro Dead Island e também pra quem ainda não conhece, embora não tenha ficado o que se esperava, mas é necessário gostar do estilo, pois trata-se de um dos games mais tensos e brutais dos últimos tempos. Ou seja, a carnificina continua e os desmembramentos serão necessários pra quem tiver coragem de se aventurar nesta alucinante aventura. Somente os fortes curtiram na integra.

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

Avaliação Final: 7.5