segunda-feira, 22 de julho de 2013

The Last of Us - Análise

A previsão se confirma e até mesmo supera as expectativas, e The Last of Us entra definitivamente para o hall dos melhores games da história e por muitos já é considerado o melhor já feito.
Com certeza os gráficos são o principal ponto forte, sendo extremamente bem detalhados e exuberantes. O nível de realismo impressiona, tanto nos cenários, paisagens e personagens. Existem locais, como o interior de casas, onde o cuidado com os pequenos detalhes te deixa pasmo. Esta preocupação com os mínimos detalhes em todo o game é espantosa, desde os personagens quase reais até o retrato perfeito dos vários ambientes explorados.
 A história é totalmente envolvente e cinematográfica, com uma das melhores dublagens para games já feitas, o que ajuda a entender na integra toda a bela trama. Joel é um sobrevivente do apocalipse zumbi que quase acabou com a população da face da terra através de um fungo que se propaga pelo ar. O game se passa 20 anos após a dominação dos zumbis e Ellie é uma jovem corajosa que já nasceu dentro desta realidade apocalíptica e nada conhece do mundo que um dia existiu.
 As histórias dos dois personagens principais, Joel e Ellie, se cruzam e juntos eles precisam atravessar o país atrás de um grupo de sobreviventes que está buscando a cura. Supostamente Ellie seria a chave para salvação da humanidade, pois ela é imune ao fungo mortal e através dela uma vacina pode ser criada.
Além dos gráficos avassaladores, a jogabilidade e interatividade são ótimas. A ação durante os combates tanto corpo a corpo como no modo de tiro são extremamente precisas. O modo de escolte no uso das armas ficou perfeito e a possibilidade de matar os inimigos na porrada também é super aprimorada. Pode-se mesclar o uso de armas como taco, cano e até finalizar os inimigos com um facada no pescoço.
O arsenal não é muito diversificado, mas se considerando a realidade pós-apocalipse e a escassez de recursos, como munição e itens, da para entender a inexistência de alguma armas, como fuzis e mais variedades. Todas as armas podem ser aprimoradas e com os itens encontrados pode-se até criar novas armas como bombas de pregos e facas improvisadas com pedaços de tesouras.
O mix de inimigos também não é tão vasto, sendo que durante os combates pode-se enfrentar zumbis e outros sobreviventes, sendo os humanos quase mais presentes nas interações do que os infectados. Existem diferenciações entre os zumbis, pois quanto mais tempo eles tenham sido infectados mais agressivos e perigosos são, como os estaladores que se baseiam somente pelo som e são super agressivos.
Em suma, com toda certeza The Last of Us entra pra história dos games, abordando o assunto mais difundido dos últimos tempos, mas de uma forma bem diferenciada e inovadora, com gráficos de cair o queixo e trama extremamente arrebatadora. Mais um trabalho louvável dos produtores da Naughty Dog e sem dúvida uma nova franquia de exploração exclusiva da Sony. Quem não tem um Playstation 3 trate de adquirir um, nem que seja emprestado, pois este é um jogo imperdível e único, sem dúvida até merecedor de um 10.

Disponível exclusivamente para PS3.

Avaliação Final: 9,7

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Remember Me - Análise

 Surgindo como um visionário jogo de ação e aventura em terceira pessoa, Remember Me coloca os jogadores no papel de Nilin, uma ex-caçadora de memória com a capacidade de invadir a mente das pessoas e roubar ou até mesmo alterar as suas memórias. Embora a proposta tenha sido bem inovadora, a consagrada produtora Capcom mais uma vezes decepciona com um game um tanto medíocre.
 O game em si apresenta gráficos extremamente bem acabado, cheios de detalhes, mas os mesmos não são muito interativos, exceto em partes da história com ações que se usam partes do cenário, como movimentar placas em paredes, com uma espécie de poder da força, para escalar e atravessar os ambientes. Fora isso, pouca coisa pode-se destacar, apenas os belos cenários que são retratados em uma Paris futurista.
 A jogabilidade é regular e os movimentos são consideravelmente repetitivos, apesar de apresentar uma boa variedade de golpes e combos que vão sendo desbloqueados e ampliados evolutivamente. O jogo se resume basicamente na pancadaria, mas o lance da habilidade de roubo de memória ficou bem criativo e diferenciado, embora infelizmente este recurso seja muito mau aproveitado durante a história do jogo e raramente você se senti como um caçador de memórias.
 Remember Me pode ser até considerado um jogo agradável e admirável, contando uma história profundamente pessoal em um mundo futurista povoado de personagens ricamente detalhados, mas não é  desafiador ou excitante, mesmo com todas as suas melhores idéias. Enfim, o propósito inicial do game e o inovador recurso de remix de memórias acabaram não surtindo o efeito ideal no contexto do jogo, deixando o game em si chato e meio sem propósito. 

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

Avaliação final: 6

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Metro Last Light - Análise

É o ano de 2034. Sob as ruínas pós-apocalípticas de Moscou, nos túneis de metro, os remanescentes da humanidade são cercados por ameaças mortais de fora e de dentro, tendo que lutar pela sua sobrevivência.
Metro Last Light é um ousado FPS aventura pós-apocalíptico que conta a história do fim da humanidade a partir do ponto de vista russo. Definição e apresentação são os pontos fortes do game, embora deixe um pouco a desejar em alguns momentos da campanha de aproximadamente 10 horas. Os gráficos são muito bons e as interatividades durante a história dão um ar de descontração no meio dos tiroteios entre humanos e criaturas bizarras.
Com uma jogabilidade tradicional e refinada, mesclada a uma boa variedade de armas e modificações, os produtores da Deep Silver conseguiram criar mais um belo game de tiro em primeira pessoa. Um elemento bem diferenciado é a necessidade do uso de máscara para filtrar os gases venenosos da superfície em ambiente abertos, tendo também que constantemente trocar do filtro para poder respirar. Outro fato inusitado é que em meio as tensões dos tiroteios e correrias, o visor da máscara fica embaçado, sujo, trincado e até quebrado, tendo-se que seguidamente limpar e até trocar de máscara.
Entre criaturas mutantes e perseguições em uma superfície desolada em meio aos céus carregados e ar envenenado, nas antigas estações de metro está sendo travada uma luta pelo poder supremo, uma guerra civil que poderia acabar com a humanidade da face da terra para sempre. Como Artyom, castigado por uma culpa, mas impulsionado pela esperança, você tem a chave para a nossa sobrevivência. Seria a última luz em nossa hora mais escura ...

Disponível para PC, PS3, Wii U e Xbox 360.

Avaliação Final: 8