quinta-feira, 11 de julho de 2013

Remember Me - Análise

 Surgindo como um visionário jogo de ação e aventura em terceira pessoa, Remember Me coloca os jogadores no papel de Nilin, uma ex-caçadora de memória com a capacidade de invadir a mente das pessoas e roubar ou até mesmo alterar as suas memórias. Embora a proposta tenha sido bem inovadora, a consagrada produtora Capcom mais uma vezes decepciona com um game um tanto medíocre.
 O game em si apresenta gráficos extremamente bem acabado, cheios de detalhes, mas os mesmos não são muito interativos, exceto em partes da história com ações que se usam partes do cenário, como movimentar placas em paredes, com uma espécie de poder da força, para escalar e atravessar os ambientes. Fora isso, pouca coisa pode-se destacar, apenas os belos cenários que são retratados em uma Paris futurista.
 A jogabilidade é regular e os movimentos são consideravelmente repetitivos, apesar de apresentar uma boa variedade de golpes e combos que vão sendo desbloqueados e ampliados evolutivamente. O jogo se resume basicamente na pancadaria, mas o lance da habilidade de roubo de memória ficou bem criativo e diferenciado, embora infelizmente este recurso seja muito mau aproveitado durante a história do jogo e raramente você se senti como um caçador de memórias.
 Remember Me pode ser até considerado um jogo agradável e admirável, contando uma história profundamente pessoal em um mundo futurista povoado de personagens ricamente detalhados, mas não é  desafiador ou excitante, mesmo com todas as suas melhores idéias. Enfim, o propósito inicial do game e o inovador recurso de remix de memórias acabaram não surtindo o efeito ideal no contexto do jogo, deixando o game em si chato e meio sem propósito. 

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

Avaliação final: 6

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