segunda-feira, 30 de setembro de 2013

GTA V - Análise

  Estamos diante do jogo do ano e um dos melhores de todos os tempos. GTA 5 chega após 5 anos de trabalho da  Rockstar Games e um investimento de 266 milhões de dólares, o maior da história dos games,  rendendo 1 bilhão de dólares em seus 3 primeiros dias de vendas, recorde e sucesso absoluto.
  Em se falando do game, sem contar os gráficos maravilhosos e sua beleza, não se sabe por onde começar, são tantas novidades e diversidades que tornam o jogo extremamente surpreendente. O primeiro e mais inovador dos novos elementos é a campanha que é vivida por 3 personagens protagonistas diferentes e ambos são jogáveis durante todo o game. Eles são Trevor, um caipira totalmente maluco; Franklin, um maconheiro muito doidão; Michael, um pai de família que pode ser considerado o mais "normal" dos três.
  Ambos personagens tem suas vidas privadas e características únicas, como casas em locais diferentes, carros distintos e habilidades individuais. Cada um tem suas missões especificas, mas muitas missões são feitas de modo cooperativo, exigindo que os 3 personagens sejam conduzidos pela missão simultaneamente. Essa novidade ficou espetacular e colocou um pitada a mais de emoção nas missões que já eram super empolgantes.
  Existem também diversas outras atividades além das missões principais. Dá pra jogar tênis, golfe, fazer triatlo, ciclismo, paraquedismo, yoga, mergulho, caça e muito mais. Além disso, pode-se modificar quase tudo no jogo, desde os personagens com tatuagens e roupas, personalização das armas e até os carros em tunnings e várias modificações tornando tudo ainda mais exclusivo.
   A diversidade encontrada em Los Santos, a cidade alusiva de Los Angeles e que já foi retratada em GTA San Andreas, não se atem apenas aos detalhes mas à vastidão do mapa. A proporção de tamanho da área urbana até que não é tão grande comparada a Liberty City, cidade alusiva a Nova Yorque retratada em GTA 4, mas considerando-se o mapa integral, incluindo montanhas, áreas rurais e oceanos exploráveis, o mapa ficou realmente gigante.
  Além disso, todo esse vasto território pode ser percorrido de formas muito variadas, de bike, moto, carro, avião, helicóptero, lancha, jet sky, submarino e até um dirigível. Ou seja, a diversidade de veículos ficou mais uma vez espetacular, o que já é de praxe da franquia, mas a volta dos aviões foi a melhor das novidades entre os veículos.
  A jogabilidade ficou um tanto arcade, considerando-se a simulação proposta em GTA 4, mas isso não tirou a beleza do game. Dá pra considerar apenas isso como um ponto fraco, pois a dirigibilidade dos carros ficou bem alterada, consequentemente facilitando um pouco as coisa mas afetando o realismo, que é o ponto mais forte em quase tudo no game.
Grand Theft Auto 5 ficou tudo e até mais do que se esperava, sendo em alguns aspectos quase perfeito, podendo sem sombra de dúvida ser considerado um jogo nota 10. 

Disponível para PS3 e Xbox 360.

Avaliação Final: 10

segunda-feira, 22 de julho de 2013

The Last of Us - Análise

A previsão se confirma e até mesmo supera as expectativas, e The Last of Us entra definitivamente para o hall dos melhores games da história e por muitos já é considerado o melhor já feito.
Com certeza os gráficos são o principal ponto forte, sendo extremamente bem detalhados e exuberantes. O nível de realismo impressiona, tanto nos cenários, paisagens e personagens. Existem locais, como o interior de casas, onde o cuidado com os pequenos detalhes te deixa pasmo. Esta preocupação com os mínimos detalhes em todo o game é espantosa, desde os personagens quase reais até o retrato perfeito dos vários ambientes explorados.
 A história é totalmente envolvente e cinematográfica, com uma das melhores dublagens para games já feitas, o que ajuda a entender na integra toda a bela trama. Joel é um sobrevivente do apocalipse zumbi que quase acabou com a população da face da terra através de um fungo que se propaga pelo ar. O game se passa 20 anos após a dominação dos zumbis e Ellie é uma jovem corajosa que já nasceu dentro desta realidade apocalíptica e nada conhece do mundo que um dia existiu.
 As histórias dos dois personagens principais, Joel e Ellie, se cruzam e juntos eles precisam atravessar o país atrás de um grupo de sobreviventes que está buscando a cura. Supostamente Ellie seria a chave para salvação da humanidade, pois ela é imune ao fungo mortal e através dela uma vacina pode ser criada.
Além dos gráficos avassaladores, a jogabilidade e interatividade são ótimas. A ação durante os combates tanto corpo a corpo como no modo de tiro são extremamente precisas. O modo de escolte no uso das armas ficou perfeito e a possibilidade de matar os inimigos na porrada também é super aprimorada. Pode-se mesclar o uso de armas como taco, cano e até finalizar os inimigos com um facada no pescoço.
O arsenal não é muito diversificado, mas se considerando a realidade pós-apocalipse e a escassez de recursos, como munição e itens, da para entender a inexistência de alguma armas, como fuzis e mais variedades. Todas as armas podem ser aprimoradas e com os itens encontrados pode-se até criar novas armas como bombas de pregos e facas improvisadas com pedaços de tesouras.
O mix de inimigos também não é tão vasto, sendo que durante os combates pode-se enfrentar zumbis e outros sobreviventes, sendo os humanos quase mais presentes nas interações do que os infectados. Existem diferenciações entre os zumbis, pois quanto mais tempo eles tenham sido infectados mais agressivos e perigosos são, como os estaladores que se baseiam somente pelo som e são super agressivos.
Em suma, com toda certeza The Last of Us entra pra história dos games, abordando o assunto mais difundido dos últimos tempos, mas de uma forma bem diferenciada e inovadora, com gráficos de cair o queixo e trama extremamente arrebatadora. Mais um trabalho louvável dos produtores da Naughty Dog e sem dúvida uma nova franquia de exploração exclusiva da Sony. Quem não tem um Playstation 3 trate de adquirir um, nem que seja emprestado, pois este é um jogo imperdível e único, sem dúvida até merecedor de um 10.

Disponível exclusivamente para PS3.

Avaliação Final: 9,7

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Remember Me - Análise

 Surgindo como um visionário jogo de ação e aventura em terceira pessoa, Remember Me coloca os jogadores no papel de Nilin, uma ex-caçadora de memória com a capacidade de invadir a mente das pessoas e roubar ou até mesmo alterar as suas memórias. Embora a proposta tenha sido bem inovadora, a consagrada produtora Capcom mais uma vezes decepciona com um game um tanto medíocre.
 O game em si apresenta gráficos extremamente bem acabado, cheios de detalhes, mas os mesmos não são muito interativos, exceto em partes da história com ações que se usam partes do cenário, como movimentar placas em paredes, com uma espécie de poder da força, para escalar e atravessar os ambientes. Fora isso, pouca coisa pode-se destacar, apenas os belos cenários que são retratados em uma Paris futurista.
 A jogabilidade é regular e os movimentos são consideravelmente repetitivos, apesar de apresentar uma boa variedade de golpes e combos que vão sendo desbloqueados e ampliados evolutivamente. O jogo se resume basicamente na pancadaria, mas o lance da habilidade de roubo de memória ficou bem criativo e diferenciado, embora infelizmente este recurso seja muito mau aproveitado durante a história do jogo e raramente você se senti como um caçador de memórias.
 Remember Me pode ser até considerado um jogo agradável e admirável, contando uma história profundamente pessoal em um mundo futurista povoado de personagens ricamente detalhados, mas não é  desafiador ou excitante, mesmo com todas as suas melhores idéias. Enfim, o propósito inicial do game e o inovador recurso de remix de memórias acabaram não surtindo o efeito ideal no contexto do jogo, deixando o game em si chato e meio sem propósito. 

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

Avaliação final: 6

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Metro Last Light - Análise

É o ano de 2034. Sob as ruínas pós-apocalípticas de Moscou, nos túneis de metro, os remanescentes da humanidade são cercados por ameaças mortais de fora e de dentro, tendo que lutar pela sua sobrevivência.
Metro Last Light é um ousado FPS aventura pós-apocalíptico que conta a história do fim da humanidade a partir do ponto de vista russo. Definição e apresentação são os pontos fortes do game, embora deixe um pouco a desejar em alguns momentos da campanha de aproximadamente 10 horas. Os gráficos são muito bons e as interatividades durante a história dão um ar de descontração no meio dos tiroteios entre humanos e criaturas bizarras.
Com uma jogabilidade tradicional e refinada, mesclada a uma boa variedade de armas e modificações, os produtores da Deep Silver conseguiram criar mais um belo game de tiro em primeira pessoa. Um elemento bem diferenciado é a necessidade do uso de máscara para filtrar os gases venenosos da superfície em ambiente abertos, tendo também que constantemente trocar do filtro para poder respirar. Outro fato inusitado é que em meio as tensões dos tiroteios e correrias, o visor da máscara fica embaçado, sujo, trincado e até quebrado, tendo-se que seguidamente limpar e até trocar de máscara.
Entre criaturas mutantes e perseguições em uma superfície desolada em meio aos céus carregados e ar envenenado, nas antigas estações de metro está sendo travada uma luta pelo poder supremo, uma guerra civil que poderia acabar com a humanidade da face da terra para sempre. Como Artyom, castigado por uma culpa, mas impulsionado pela esperança, você tem a chave para a nossa sobrevivência. Seria a última luz em nossa hora mais escura ...

Disponível para PC, PS3, Wii U e Xbox 360.

Avaliação Final: 8

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sony X Microsoft: A batalha continua


Sony e Microsoft esquentam a briga agora nos consoles da oitava geração dos games, com a chegada do PlayStation 4 e Xbox One, com previsão para o final deste ano. A batalha que já se trava deste que a Microsoft entrou definitivamente no mercado dos games, coloca o tradicional favoritismo da Sony mais uma vez à prova.
Lançamento oficial do novo console da Microsoft ocorreu esta semana, revelando vários detalhes e matando a curiosidade dos gamers por todos o mundo(conforme imagem acima). Já o lançamento oficial da nova plataforma da Sony ocorrerá somente na E3, maior feira de games do mundo, que ocorrerá dos dias 11 a 13 de Junho em Los Angeles. Somente após a E3 todos os detalhes de ambas plataformas serão revelados, assim como as datas confirmadas de lançamento, expectativa de preços e previsão de games.
Abaixo uma tabela de comparação fornece um auxílio fácil para análise de hardware, interface, compatibilidade e outras características de ambos os sistemas.
CaracterísticaPlayStation 4Xbox One
Drive ÓticoBlu-Ray/DVDBlu-Ray/DVD
Game DVRSimSim
RAM8GB GDDR58GB DDR3
CPUSingle-chip x86 AMD "Jaguar" processor, 8 cores8 Core Microsoft custom CPU
ArmazenamentoÀ confirmar*500 GB Hard Drive
Second ScreenPS VitaSmartGlass
Armazenamento em nuvemSimSim
Instalação Obrigatória dos jogosÀ confirmar*Sim
Conexão com a Internet ObrigatóriaNãoSim
Permissão de uso para jogo usadoÀ confirmar*Sim
Compatibilidade com versões anterioresNãoNão
Cross Game ChatSimSkype
Controle de movimentosDualShock 4, PlayStation EyeKinect 2
Comandos de vozÀ confirmar*Sim
Serviços por assinaturaÀ confirmar*Xbox Live
USBUSB 3.0USB 3.0
Live StreamingÀ confirmar*À confirmar
Preservação de reputaçãoTroféu será portadoConquista vai ser portada
Conecção WebEthernet, IEEE 802.11 b/g/nGigabit Ethernet, WiFi
BlueToothBluetooth 2.1 (EDR)Bluetooth 2.1 (EDR)
ConexõesHDMI (4K Support) , Analógica (Component, RCA), saída ópticaHDMI entrada e saída(4K support), saída óptica
Confira o vídeo oficial da Sony lançado recentemente revelando alguns poucos detalhes do PS4

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Star Trek: The Video Game - Análise

O novo game da famosa série Star Trek chega a princípio trazendo a história do último lançamento dos cinemas, mas é decepcionante. Com divulgação da Paramount Digital Entertainment e Namco Bandai e produção da Digital Extremes, este parece ser um jogo sem pretensão alguma.
Com os dois mais famosos personagens da série, Capitão Kirk e Spock, o game se desenrola em meio à uma trama armada pelos Gorn, alienígenas tradicionais inimigos na série. A interpretação dos heróis da saga se dá pelos mesmos atores que interpretam o filme, Chris Pine e Zachary Quinto, Capitão Kirk e Spock respectivamente, com dublagem dos próprios atores no game. Inclusive o sons e efeitos são um dos poucos elementos do jogo que podem ser considerados como aceitáveis.
Os gráficos também ficaram bons e com detalhamentos e texturas impressionantes, mas é apenas isso. O desenrolar da história é bem estranha e as missões muito fracas, desmerecendo bastante os emblemáticos personagens da consagrada série Star Trek. Animações terríveis, combates maçantes, puzzles repetitivos e vários erros desenfreados desgastam e tornam o game chato e ruim de jogar.
A mecânica de tiro terceira pessoa que é o foco principal no game ficou muito fraca. O tiroteio com todo tipo de metralhadora alienígena, escopetas, rifles e arminhas de laser não são apenas banais em sua performance, elas são muito mau elaboradas, sem sentido e cansativas,com uma espécie de tecnologia alienígena que é difícil até mesmo distinguir. Durante o jogo, sempre é necessário parar e analisar absolutamente tudo na sua volta com o Tricorder, para ver através de paredes, descobrir inimigos, painéis de controle para hackear e orientar o caminho.
Enfim, a jogabilidade ficou ruim demais, o desenrolar da história é chato e o jogo em sua totalidade ficou maçante, fazendo até o maior fã da série ter que se esforçar muito para continuar a aventura. Pra quem já curte a saga de Star Trek até vale a pena conferir, mas com certeza não dá pra se empolgar muito, infelizmente, pois este título tinha tudo para ser um grande game.

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

Avaliação Final: 3.5

Dead Island Riptide - Análise

A sensação que foi o Dead Island em 2011, tem sua continuação em Dead Island Riptide, com publicação da Deep Silver e desenvolvimento da Techland, a mesma parceria do anterior. Embora tenha sido um dos jogos mais esperados neste semestre, o game ficou bem abaixo do que se almejava, trazendo várias novidades mas sem correção das falhas do primeiro.
O game em si ficou bom, mas não dá pra considerar um jogo extraordinário, e além disso também se trata de um game focado para o público do gênero survivor horror, ou seja, é necessário gostar de tensão e  nervos a flor da pele. Vários elementos que tinham ficado fracos no game anterior não sofreram qualquer tipo de melhoria. Por exemplo, a qualidade dos vídeos durante a história do jogo continuam deploráveis e os gráficos gerais ficaram exatamente os mesmos. Dá até para considerar Dead Island Riptide como uma expansão do seu antecessor ou extrapolando até uma DLC.
A história é a continuação do primeiro Dead Island, então a busca pela sobrevivência e fuga da ilha são o objetivo principal. Os personagens principais continuam os mesmos incluindo um novo, somando-se cinco personagens jogáveis, cada um com suas especialidades e atributos. Na maior parte da ilha o trasporte precisa ser feito por barco, pois grande parte da ilha está inundada, e pode ficar ainda mais quando começa a chover. Os objetivos continuam bem semelhantes, mas há muitos novos tipos de zumbis, que são uma espécie de chefões em cada capítulo.
A jogabilidade também continua praticamente a mesma, mas alguns pontos foram aprimorados e outros são novos. Os personagens principais do jogo agora enfrentam juntos algumas missões cooperativas no modo single player, o que antes ocorria apenas no multi player. Estas interações incluem proteger bases de sobreviventes contra hordas de zumbis, embora seja um elemento novo, empolgante e legal, em muitas vezes o jogo fica chato e travado, pois quando dezenas de zumbis surgem ao mesmo tempo se somando aos companheiros de luta, os cenários se tornam apertados e o jogo fica bem comprometido e sem propósito.
O fator louvável no novo Dead Island é o fantástico arsenal disponível, o que já era grande e agora ficou maior. As armas de fogo que no primeiro jogo da série eram fracas e bem ineficazes, agora tornaram-se bem melhores e diversificadas, incluindo pistola, escopetas, fuzis, snipers e muito mais. A variedade de granadas ficou bem grande também, além da inclusão de minas de aproximação, que são super eficazes contra infestações de zumbis. A diversidade de armas de combate corpo a corpo foi bem ampliado também e as modificações ficaram ainda melhores, podendo-se criar armas fantásticas, como um taco de baseball com uma serra circular na ponta.
Enfim, é um jogo indispensável pra quem jogou o primeiro Dead Island e também pra quem ainda não conhece, embora não tenha ficado o que se esperava, mas é necessário gostar do estilo, pois trata-se de um dos games mais tensos e brutais dos últimos tempos. Ou seja, a carnificina continua e os desmembramentos serão necessários pra quem tiver coragem de se aventurar nesta alucinante aventura. Somente os fortes curtiram na integra.

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

Avaliação Final: 7.5