segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dead Space 3 - Análise

A continuação da consagrada saga da Eletronic Arts em parceria de desenvolvimento com a Visceral Games, Dead Space 3 mantém a tradicional esfera de horror e muito suspense e ação com mais uma grande obra.
Dead Space 3 traz Isaac Clarke como o personagem principal e John Carver como coadjuvante no modo cooperativo, em uma jornada através do planeta gelado de Tau Volantis para descobrir a fonte dos Necromorphs. Neste planeta de gelo está a chave para acabar com a praga dos Necromorphs, que são uma espécie de zumbi alien, e enfrentando esses inimigos brutais em ambientes totalmente tenebrosos, você terá que lutar pela sua sobrevivência e de toda raça humana.
A jogabilidade apresenta uma pequena melhora em relação aos games anteriores da série e continua muito boa. O nível de detalhamento no modo tiro ficou bem interessante, pois os inimigos ficaram mais evoluídos e muitas vezes descepando pernas, braços e até a cabeça não será suficiente para acabar com eles.Outra grande novidade, que por sinal ficou fantástica, é a possibilidade de criação e modificação das armas e equipamentos durante a jornada, precisando na maioria das vezes de partes que devem ser encontradas durante o jogo.
A adição do modo cooperativo na franquia também é novidade e torna o jogo ainda mais atrativo, pois além da campanha single-player, pode-se optar pela campanha cooperativa que introduz novos diálogos e várias outras missões, tirando um pouco a sensação de isolamento, mas a sensação de medo continua.
O combate brutal de Dead Space 3 e a dinâmica de jogo incluídas as novas ferramentas, deixaram o game mais atraente, embora em alguns pontos seja meio confuso e a história tenha ficado estranha, mesmo assim o jogo ficou mais original e satisfatório. Para quem curte um jogo tenso e de atmosfera tenebrosa, mesmo que já conheça a ambientação de Dead Space, este novo lançamento ficou um excelente game de ação misturado ao horror.

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360

Avaliação Final: 8

Crysis 3 - Análise

No terceiro jogo da espetacular franquia da Eletronic Arts, com o desenvolvimento da Crytek Studios, Crysis 3 dá sequencia a série e continua a briga no ramo que talvez seja o mais disputado dos games das últimas gerações, o gênero FPS(First Person Shoter) tiro em primeira pessoa.
Você reassume o papel de Profhet, uma espécie de super soldado do futuro, no ano de 2047, 24 anos após os acontecimentos de Crysis 2 e de volta a Nova York, que agora se tornou uma verdadeira floresta urbana repleta de árvores, pântanos e rios. A cidade está envolta de uma espécie de cúpula  criando uma espécie de eco-sistema para experiências em nanotecnologia, em uma trama cheia de intrigas e ar de vingança.
Os visuais e gráficos nos cenários e também o detalhamento nos armamentos e personagens são de se tirar o chapéu. Além dos gráficos de encher os olhos, a jogabilidade continua muito boa e não se diferencia muito das versões anteriores, a não ser pelo arco e flecha disponível, que é novidade na série. O tradicional Nanosuit continua, e como é uma roupa altamente tecnológica e de camuflagem, no meio da selva dá-se a impressão de ser um predador com um arco em mãos, podendo aniquilar um grande número de inimigos sem ser percebido.
Talvez a maior sacada no Crysis 3 seja o novo arco futurista. Ele proporciona um ótimo entretenimento e diversão, com muita perfeição ao dar zoom, puxar o arco e silenciosamente eliminar um adversário, ou então devastar  tudo com flechas explosivas. Mas é claro que além do novo arco, existe um vasto arsenal de armas futuristas, logo se você já é de chegar causando, é só sacar uma super metralhadora e prender a bala.
Pra quem já conhece a qualidade da pomposa franquia da EA e também aqueles que ainda não tiveram o prazer de desfrutar dessa maravilhosa criação, que foi uma espécie de divisor de águas, desde sua primeira versão, tanto nos gráficos como na jogabilidade inovadora, vai a dica de um empolgante FPS com ação intensa.

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

Avaliação Final: 9

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Metal Gear Rising: Revengeance - Análise

Nesta sequencia da consagrada franquia da Konami, o novo Metal Gear chega com uma proposta inteiramente diferente dos games anteriores. Sem as conhecidas missões táticas e técnicas protagonizadas por Snake, este lançamento segue a linha dos tradicionais jogos de ação voltado a pancadaria, bem ao estilo Devil May Cry e God of War.
Quatro anos após a conclusão da saga épica de Snake em Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots, agora o protagonista é Raiden, um ninja ciborgue altamente letal. Suas aparições anteriores foram mais expressivas nos clássicos Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty no Playstation 2 e Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots no Playstation 3. Desenvolvido através de uma parceria com a Platinum Games e Kojima Productions, Metal Gear Rising: Revengeance é um gratificante jogo de ação em ritmo acelerado, no melhor estilo matador. Raiden é perfeito para o papel da chamada que se sugere o jogo, contando com uma ação fantástica dentro do universo de Metal Gear.
 Na história, o ciborgue ninja Raiden está sob o serviço de uma empresa de segurança privada contratada para proteger o primeiro-ministro Africano, mas ele mal sabe que o palco está sendo montado para um confronto com uma força enigmática de inúmeros ciborgues . Raiden enfrenta centenas de soldados ciborgues e máquinas biomecânicas durante todo o game, dilacerando todos os oponentes que porem frente a ele com sua poderosa espada de alta voltagem,executando vários combos coreografados e fatiando objetos e inimigos com precisão.
Pra quem já conhece Metal Gear, pode levar um choque na primeira impressão do jogo, pois em nenhum aspecto ele se parece aos anteriores, pois trata-se de jogos de gênero totalmente diferente. Embora a história não tenha ficado lá essas coisas, os gráficos e a jogabilidade ficaram legais, com uma boa variedade de recursos e bônus extras. O nome da franquia Metal Gear, que nas versões anteriores era exclusivo da Sony no Playstation, serviu muito para alavancar este novo game, e é uma ótima pedida para os amantes da ação pancadaria.

Disponível para PC, PS3 e Xbox 360.

Avaliação Final: 8

Army of Two: The Devil's Cartel - Análise

No terceiro game da série, Army of Two: The Devil's Cartel continua na sua já consagra pegada de ação intensa e tiroteios frenéticos. Em um ano nada bom para a Eletronic Arts, um dos maiores nomes em games de todos os tempos, chegando até ser considerado maior fracasso dos últimos anos, sua real má fase se confirma com o lançamento deste jogo um tanto mediocre.
A proposta do game é interessante, mas quase nada ajuda. Com gráficos muito pobres, dinâmica de jogo previsível e enredo sem sentido, o novo Army of Two não empolga. Se bem que a franquia já não vem emplacando desde seu início, agora no seu terceiro lançamento não traz inovação alguma e ficou tipo uma versão oca das anteriores, criando algo que não é apenas genérico, mas sem relação com o que se passou anteriormente.
Dá pra considerar alguns elementos como positivos. O modo multi-player é divertido e torna o jogo um pouco mais atraente. Mas talvez o diversos arsenal disponíveis seja o maior ponto positivo , com um armamento fantástico e diversas modificações disponíveis, mas que vão sendo desbloqueados somente após muito tempo de jogo e dinheiro acumulado para compra.
A história é bem insípida, transcorrendo no México em uma missão para resgatar uma refém política do exército privado de um cartel de drogas. Existe uma boa variedade de locais, desde hotéis devastados pela guerra, favelas e ferro-velhos, mas todos eles parecem sem vida e estranhamente despovoados. A melhor coisa sobre esses ambientes inóspitos é que você pode destruí-los,meio que parcialmente, mas acrecendo um pouco mais de emoção e realismo. 
Enfim, Army of Two: The Devil's Cartel ficou na estatura de um game mediano pra baixo, mas contem bastante ação, variedade de armas e elementos essenciais pra quem curte games de ação de tiro. Indicado apenas para os mais inveterados fãs de tiro terceira pessoa.

Disponível para PS3 e Xbox 360.

Avaliação Final: 6.5

Gears of War: Judgment - Análise

Gears of War Judgment faz uma viagem de volta no tempo, e conta como foi antes dos eventos ocorridos na original história da trilogia, retratando o início do universo de Gears of War. Desenvolvido pela Epic Games exclusivamente para Xbox 360, esta é uma das franquias mais poderosas da Microsoft.
Gears continua o mesmo e brutal game de pesado tiroteio que a série tem mantido a anos. Ele se mantém ainda inerentemente divertido, mas conta com algumas modificações tornando-o suficientemente diferente, embora pareça idêntico aos antecessores. Há novas armas e inimigos para enfrentar, bem como alguns ajustes que servem para simplificar as coisas. Você pode carregar apenas duas armas agora, alternando entre elas com o pressionar de um botão, além das tradicionais granadas agora em seis tipos diferentes.
Desta vez no comando do esquadrão Kilo , liderado por Damon Baird, você terá de lutar para salvar a cidade de Halvo Bay de um inimigo aparentemente invencível. Além de uma capamanha single player tradicionalmente empolgante, Gears of War Judgment apresenta uma boa variedade de modos multi-player, que vem se tornando um grande diferencial na série.
 Em Gears of War 3, com Marcus Fenix, o líder do esquadrão Delta, é definida a conclusão espetacular para uma das sagas mais memoráveis ​dos games. Já em Judgment, a introdução a conhecida franquia da Microsoft é estabelecida, onde muitos tiros vão ser disparados daí pra frente. Para apreciadores do gênero tiro terceira pessoa vai a dica de um bom game épico.

Disponível exclusivamente para Xbox 360.

Avaliação Final: 8.5

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Bioshock Infinite - Análise

Bioshock Infinite chega  com certo ar despretensioso e já é surpreendentemente cotado como GOTY, jogo do ano, pelos principais especialistas e sites de games. Com gráficos impressionantes e sistema de jogo inovador, este FPS(First Person Shoter) da consagra 2K Games vem para desbancar vários favoritos neste ano.
No terceiro jogo da popular série Bioshock , Infinite distância-se do cenário subaquático dos dois primeiros jogos para levar os jogadores para a cidade flutuante de Columbia. Neste lugar nas nuvens, também chamado de novo Éden, se tem a impressão de estar no céu em um novo lugar regido por uma nova ordem. Com enredo e narrativas extremamente envolventes, em um mundo meio retro e futurista ao mesmo tempo, no comando de Booker DeWitt, um veterano de guerra, você precisa resgatar uma adolescente misteriosa chamada Elizabeth. A partir do momento que é encontrada, ela passa a ser uma espécie de parceira durante o jogo, fornecendo munições e energia no meio dos vários tiroteios em toda jornada.
   A jogabilidade em si é muita boa e não se diferencia muito dos populares FPS, mas com um misto de armas de fogo bem variado e poderes sobrenaturais, o game acaba indo para um linha meio alternativa. O arsenal é compostas basicamente por armas do tipo 2ª guerra com algumas modificações, portando sempre na mão direita a arma e deixando a mão esquerda livre para usar os vários poderes disponíveis.
BioShock Infinite é um jogo de tiro primeira pessoa brilhante e que precede todo o gênero para um novo patamar de inovações, tanto na jogabilidade como na narrativa diferenciada. O game tropeça em alguns poucos pontos, mas de maneira alguma ofusca o entusiasmo que o game proporciona. Com certeza indicado pra todos.

Disponível para PC, Mac, PS3 e Xbox 360.

Avaliação Final: 9

quarta-feira, 24 de abril de 2013

The Last of Us -Prévia




 The Last of Us tem previsão de lançamento para 14 de junho e é um título exclusivo para PlayStation 3 com desenvolvimento da Naughty Dog. Promete ser uma grande sensação este ano e já é muito esperado, já que se trata de um game sobre o tema mais difundido e explorado da atualidade, zumbis. 
Sobreviver a um apocalipse na Terra será o objetivo principal. Você vai encontrar cidades abandonadas tomadas pela natureza, pois a população foi dizimada por uma praga moderna. Só haverá sobreviventes matando uns aos outros por comida, armas, ou o que eles poderem ter em suas mãos. Joel, um sobrevivente brutal, e Ellie, uma adolescente corajosa e esperta, devem trabalhar juntos se quiserem sobreviver.
A história se passará em um futuro não muito distante, 20 anos após um fungo ter sido solto, exterminando a população e a transformando-a em zumbi. A natureza tomou conta das cidades abandonadas, e militares têm os Estados Unidos sob lei marcial e está mantendo todos os sobreviventes em zonas de quarentena para evitar infecção. As zonas de quarentena tem postos de controle para detectar quaisquer sinais de fungos e aqueles que forem encontrados qualquer traço do fungo são sacrificados.
Joel é um negociante do mercado negro infiltrado em uma zona de quarentena que vende armas e drogas. Um evento desconhecido ocorre quando Joel promete a um amigo cuidar de uma jovem garota chamada Ellie e ajuda-la a escapar da zona de quarentena. Em uma viagem por vários pontos dos Estados Unidos os dois  vão ser perseguidos por militares e precisarão lutar para se manter vivos e longe dos infectados.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Injustice: Gods Among Us - Análise

    
Injustice: Gods Among Us chega como grande pedida do ano no ramo dos jogos de luta e vem trazendo os principais personagem da consagrada editora de quadrinhos DC Comics, com desenvolvimento da  NetherRealm Studios em parceria com Waner Bros Games, as mesmas produtoras do último e avassalador Mortal Kombat 9.
Injustice é um jogo de luta ousado, com um grande elenco de favoritos ícones da DC Comics, como Batman, Superman, Lanterna Verde, The Flash, Mulher Maravilha, Coringa, Arlequina, Sinestro, Solomon Grundy, Bane e muitos outros. Trazendo uma mistura de super-heróis e vilões muito conhecidos dos quadrinhos, num total de 30 personagens, alguns estão aparecendo pela primeira vez nos games.
Com gráficos muito bem acabados e efeitos impressionantes, a luta se torna muito mais interessante. Os ambientes são bastante interativos, podendo-se utilizar vários elementos em cada local durante o combate, como arremessar carros e placas, além de também poder com um golpe jogar o inimigo para lugares anexos em cada local. Ambientes como a Batcaverna, Gotham City e Metrópolis, são alguns dos vários cenários. 
Dado o sucesso que a NetherRealm teve com Mortal Kombat 9,  teria sido fácil para cloná-lo e trocar seus personagens, assim criando um game similar e com aceitação garantida. No entanto isso não aconteceu, embora no  modo história se note alguma semelhança no decorrer da história. Existem também outros modos de jogos como modo batalha e S.T.A.R. Labs, onde é necessário cumprir vários objetivos com cada personagem especificamente com uma historinha pra cada um.
O modo história ficou muito interessante e diferenciado, trazendo um enredo intrigante, além disso o jogo é totalmente em português e com dublagens de primeira. Na trama, Superman se torna cruel, tirano e dominador, em uma outra dimensão que é descoberta acidentalmente pela liga da justiça. Neste universo paralelo, a liga luta para impedir o total extermínio da raça humana por uma liga que acabou se tornando injusta, liderada por um Superman nefasto que elimina qualquer um que se oponha a seus ideais.
Este é um tradicional jogo de "lutinha" para apreciadores do gênero, mas é claro com muita coisa nova incluída, para atrair ainda mais atenção a uma criação de primeira e divertida com muitos de nossos heróis e anti-heróis preferidos.

Disponível para PS3, Xbox 360 e Wii U.

Avaliação Final: 8.5

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Need for Speed: ​​Most Wanted - Análise

Most Wanted dá sequencia a mais conhecida franquia de games de corrida de todos os tempos, Need For Speed (NFS), com o lançamento do 19º jogo da franquia. Depois do desapontamento do último jogo da série lançado em 2011, o NFS: The Run, a Criterion Games  está de volta nesta produção, em parceria com a Eletronic Arts e assume o banco do motorista, após o sucesso com o NFS: Hot Pursuit lançado em 2010.
NFS: ​​Most Wanted oferece aos jogadores um mundo aberto, expansivo repleto de ações estimulantes, onde pode-se escolher o próprio caminho para se tornar o mais procurado. Seguindo a mesma proposta do seu antecessor de 2005, o novo NFS: ​​Most Wanted continua com a famosa black list, onde você precisa no decorrer do jogo enfrentar os 15 corredores mais procurados  pela polícia até chegar ao seu topo. As perseguições policiais, que foram a principal marca no primeiro Most Wanted, estão de volta e agora muito mais intensas, empolgantes e desafiadoras.
Existem muitos novos elementos, tornando este um game bastante diferenciados dos demais jogos de corrida. A principal novidade é a possibilidade de trocar de carro quase que instantaneamente ao passar por um dos diversos modelos dispostos por todo mapa, basta parar no lado apertar um botão e na hora a troca é feita. As reparações de danos nos carros também são feitas por mágica, é só passar por um dos vários postos na beira da estrada e seu veículo estará novinho em folha e também repintado. À primeira vista, estes dois itens parecem forçados de mais, mas dão um toque diferenciado ao jogo.

Outra novidade é a possibilidade de fazer as modificações do carro sem necessidade de interromper o jogo ou entrar em uma garagem. Através de um menu que pode ser aberto durante o jogo, você pode fazer qualquer modificações que desejar e de imediato seu carro fica melhorado, por exemplo, colocar nitro, trocar suspensão,etc. Os pacotes de modificações vão sendo liberados de acordo com que se avança no jogo, o que já é de praxe na franquia. A interatividade multi-player também ficou fantástica e talvez tenha sido o maior ponto forte do jogo, pois diversos pontos da carreira podem ser cumpridos on-line, além de diversas inovações.
Em si o game ficou bom, mas há de se considerar que se trata de um jogo de corrida totalmente arcade, fugindo muito da realidade de um simulador. Embora a jogabilidade tenha ficado excepcional e a realidade nas corridas seja bem aprimorada, ao ponto de qualquer batida a mais de 100 km/h ocasione dano total no veículo, o novo Most Wanted ficou bem a cara do Need For Speed, com muita velocidade, adrenalina e diversão. Indicado aos fãs da saga e apreciadores da velocidade em carros dos sonhos.

Disponível para PC, PS3, PS Vita, Xbox 360 e Wii U.

Avaliação Final: 8 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

FIFA x PES


   Futebol virtual sempre foi uma febre entre os games, e nessa categoria a maior concorrência sempre ocorreu entre a EA Sports e Konami, produtores de FIFA e PES, respectivamente. No decorrer dos anos a evolução nos jogos de futebol foi bem gradativa e tornou esta disputa ainda mais acirrada.

   PES ou Pro Evolution Soccer, inicio-se em 1994 quando a Konami entrou de cabeça na categoria e na disputa contra o FIFA, com o lançamento do ISS ou International Super StarSoccer, para SNES e seria o primeiro WE(Winning Eleven). Em 1996, já no PlayStation, o primeiro WE foi lançado e deu início ao domínio da konami no ramo. Somente em 2001, agora no PS2, WE começou a ser chamado também de PES com o lançamento do WE5. Em 2007 a Konami mudou o padrão da nomenclatura da franquia com o PES 2008, o padrão que continua até hoje com o PES 2013

    A EA Sports foi a precursora da categoria e em 1993 lançou o FIFA International Soccer ou FIFA 94, dando início a franquia no Mega Drive e SNES. Em 1996, com o FIFA 96 a concorrência começou de verdade contra a Konami, já no Playstation. A partir de 2005 a nomenclatura foi modificada para FIFA 06, a qual se mantém até hoje com o FIFA 13. A EA Sports sempre tentou buscar um jogo mais voltado à simulação, mas somente a poucos anos atrás conseguiu chegar a um padrão e estabelecer uma nova era para os simuladores de futebol e então assumir a liderança na categoria, que sempre foi do rival.
   Com a chegada da 7ª geração de games(PS3 e Xbox 360) a disputa acabou ficando ainda mais quente. Com a evolução dos gráficos e realismo dos games, a mecênica do jogo também precisou ser muito modificada. A hegemonia que sempre foi da Konami, a partir de 2010 começou a ser abalada pela EA Sports. O FIFA se tornou um game muito mais próximo da realidade, e por muitos foi considerado um verdadeiro simulador de futebol, enquanto o PES manteve sua qualidade de sempre, mas não conseguiu evoluir na mesma proporção do seu rival, sendo considerado um jogo mais arcade.
    Nos últimos anos, o FIFA evoluiu mais do que o PES não somente na jogabilidade, mas também na qualidade gráfica, conquistando cada vez mais adeptos e fazendo com que boa parte dos fãs de carteirinha do PES migrem para o FIFA. Especialmente para os que sempre prezaram por um jogo mais tático e técnico, FIFA apresenta um jogo mais ideal, ficando PES ainda em um estilo de jogo mais dinâmico e corrido. FIFA possui uma mecânica de passe e chute muito mais aprimorada, exigindo melhor posicionamento do jogador para que a jogada seja bem executada.
     Em contrapartida, as últimas versões do PES apresentam alguns diferenciais como exclusividade da Liga dos Campeões da Europa, Libertadores da América e Campeonato brasileiro, além dos tradicionais modos Master Liga e Rumo ao Estrelato. O FIFA apresenta modos similares, mas o seu grande diferencial é que detÊm os direitos sobre as seleções afiliadas a FIFA. Isso tudo sem contar os modos on-line, onde os dois games se equiparam bastante e ampliam ainda mais o jogo.
     Em suma, não dá para negar a supremacia atual do FIFA na categoria, contando que esse patamar só foi alcançado depois de anos de aprimoramentos e severa disputa com seu rival. Mas não pense que os japoneses da Konami irão ficar sentados olhando o jogo rolar. Bem pelo contrário, estão suando sangue para recuperar a ponta da categoria que sempre foi sua, isso se prova na versão do PES 2013 que ficou consideravelmente melhor do que as dos anos anteriores e conseguindo quase que se igualar ao FIFA 13 na qualidade geral da obra. Resta esperar as novas versões 2014 para atualizar-se o páreo, que promete.