No terceiro game da série, Army of Two: The Devil's Cartel continua na sua já consagra pegada de ação intensa e tiroteios frenéticos. Em um ano nada bom para a Eletronic Arts, um dos maiores nomes em games de todos os tempos, chegando até ser considerado maior fracasso dos últimos anos, sua real má fase se confirma com o lançamento deste jogo um tanto mediocre.
A proposta do game é interessante, mas quase nada ajuda. Com gráficos muito pobres, dinâmica de jogo previsível e enredo sem sentido, o novo Army of Two não empolga. Se bem que a franquia já não vem emplacando desde seu início, agora no seu terceiro lançamento não traz inovação alguma e ficou tipo uma versão oca das anteriores, criando algo que não é apenas genérico, mas sem relação com o que se passou anteriormente.
Dá pra considerar alguns elementos como positivos. O modo multi-player é divertido e torna o jogo um pouco mais atraente. Mas talvez o diversos arsenal disponíveis seja o maior ponto positivo , com um armamento fantástico e diversas modificações disponíveis, mas que vão sendo desbloqueados somente após muito tempo de jogo e dinheiro acumulado para compra.
A história é bem insípida, transcorrendo no México em uma missão para resgatar uma refém política do exército privado de um cartel de drogas. Existe uma boa variedade de locais, desde hotéis devastados pela guerra, favelas e ferro-velhos, mas todos eles parecem sem vida e estranhamente despovoados. A melhor coisa sobre esses ambientes inóspitos é que você pode destruí-los,meio que parcialmente, mas acrecendo um pouco mais de emoção e realismo.
Enfim, Army of Two: The Devil's Cartel ficou na estatura de um game mediano pra baixo, mas contem bastante ação, variedade de armas e elementos essenciais pra quem curte games de ação de tiro. Indicado apenas para os mais inveterados fãs de tiro terceira pessoa.
Disponível para PS3 e Xbox 360.
Avaliação Final: 6.5
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